O blog cabelo curto é destinado para as mulheres de vanguarda e que estão a frente do seu tempo. Calma homens, vai ter uma categoria para vocês. A ideia central do nosso blog é mergulhar fundo neste universo do cabelo curto. Mostraremos tudo e todas as opções possíveis para você cuidar do seu cabelo curto.
Tipos de cabelo curto
Afro, Bangs/fringe, bob cut, bouffant, crop, Crown braid/Yulia, finger wave, odango, pageboy, perm, pixie cut e outros mundo afora.
História do cabelo curto
O corte de cabelo está diretamente ligado a moda de uma determinada época.
Abaixo tem um vídeo sobre a linha do tempo da moda e os cortes de cabelo em cada época.
Na civilização mundial, os cabelos perderam muito da função remota protetora, para se tornarem muito importantes nos itens “Beleza e Sedução”. Até hoje uma bela cabeleira denota força, situação social e poder. Veja a cronologia dos cortes de cabelo abaixo:
Ano de 1910: Irene Castel era uma famosa dançarina e nenhuma mulher que seguisse moda jamais cortava o cabelo, pelo contrário, até compravam mechas e apliques para deixar os penteados maiores. Mas Irene era uma dançarina, e esse tipo de cabelo não lhe permitia muita versatilidade. Assim, Irene passou a tesoura e começou a usar o cabelo bem curtinho, fazendo ondulados, que são conhecidos por Bobs.
Ano de 1920: A símbolo sexual Clara Bow inundou os filmes mudos com erotismo, devido à sua sensualidade. Parte desse sucesso se deve a suas madeixas, que completavam seu visual. Também era usado faixa por cima do cabelo e da franja, que não impedia o cabelo de cair no rosto.
Ano de 1940: Gabrielle Bonheur Chanel, mais conhecida como Coco Chanel, criou o corte de cabelo curto, acima dos ombros, que até hoje leva o seu nome. Nesta mesma época, Nova York se tornava a vanguarda em estilo, onde milhões de dólares eram movimentados pela indústria da moda.
Ano de 1947: Eram usados os cachos com grampos, onde, apesar do número reduzido de cabeleireiros, os cabelos sempre foram um aspecto importante da moda. Muitas mulheres os tinham até os ombros, penteados com uma variedade de bob para cabelo presos com grampos.
Ano de 1950: Os cabelos aparecem mais curtos, mas as ondas ainda eram o forte da moda. Também neste ano houve o maior desenvolvimento da indústria de cosméticos, e os produtos de beleza começavam a fazer parte do dia a dia das mulheres, que passaram a se cuidar mais.
Neste ano, também aconteceu uma maior valorização da beleza e da sensualidade. Na maquiagem, sobrancelhas arqueadas e escuras, muito batom e rímel, seguindo a linha sensual. As tinturas tornaram-se populares, principalmente na forma de reflexos.
Ano de 1952: Começa a influência da mídia, mais especificamente do cinema, no comportamento das pessoas e, assim, na moda. O Helmet, cabelo usado por Doris Day, tornou-se referência para as mulheres que, tentando obter o visual igual ao da estrela, ficam dependentes dos cabeleireiros.
Ano de 1958: Os chapéus tornam-se peças indispensáveis para as mulheres da alta sociedade. Eram criados pela alta costura, que também produzia peças de lingerie e perfumes famosos. Um dos ícones da época era a atriz de Hollywood, Audrey Hapburn.
Anos de 1960: Atrizes como Brigitte Bardot ditavam moda, quando predominavam cabelos longos e desalinhados. Também aparece o Chigonon, sob a influência dos cabeleireiros de Paris, os cabelos ganharam volume. Nessa época, com o uso de esponja de aço como enchimento e da cerveja e água com açúcar como fixadores faziam-se penteados.
Ano de 1963: Época do volume e da franja (banana), clássico dos penteados. A história dos cabelos não poderia ser escrita sem passar pelo “banana”, que passou por várias releituras, sendo usado até hoje. Entra em cena, também, a escova. Vidal Sassoon cria o “wash’n Dry” (lavar e secar), lançando o secador manual e a escova redonda. Enquanto outros cabeleireiros estavam voltados aos cabelos volumosos com ornamentos, Vidal Sassoon proclamou a importância do corte.
Ano de 1967: Época do black power. Angela Davis torna-se símbolo do black pride (orgulho negro). Figuras como o americano Jimmy Hendrix e o brasileiro Tony Tornado, também marcam esta época.
Ano de 1970: Lá vem os Hippies. Movimento que foi a expressão máxima da liberdade, por meio da geração paz e amor. Os cabelos eram longos, sem compromisso, geralmente divididos ao meio, e enfeitados com faixas e flores. Também no ano de 1970, o corte em camada foi considerado o máximo, inspirado nos cabelos da atriz norte americana Farrah Fawcet, do seriado As Panteras.
Ano de 1976: A era Punk. Movimento que surgiu na Inglaterra, em meados dos anos 1970, adotado por adolescentes, desempregados e estudantes, que queriam agredir a todos com suas roupas, acessórios, cores fortes e muita ousadia no cabelo.
Ano de 1979: Época do Rastafari. Mais uma vez o cinema influencia o comportamento e a moda. Com o filme “Mulher Nota 10”, o cabelo de Bo Derek torna-se uma referência de estilo, ganhando, depois, variações, e sendo usado até hoje por jogadores da NBA.
Ano de 1980: Assim como o cinema, no Brasil, as novelas também influenciam o comportamento e a moda. Os permanentes, que já existiam há muito tempo, voltam com toda a força. As mulheres se espelham em atrizes de novelas, como Irene Ravache, Elizabeth Savalla e Regina Duarte. Também nos anos de 1980, a cantora Madonna ditava a moda dos cabelos que eram copiados por toda a juventude.
Ano de 1984: Ano de Lady Di. Não podemos deixar de citar sua influência na moda. Seu corte de cabelo curto marcou época e foi usado por mulheres do mundo inteiro.
Ano de 1990: Moda é plural. Na última década do século XX, segue-se mais o estado de espírito do que as tendências ditadas por grandes nomes. Chega ao fim a ditadura dos estilos, e a moda é cada vez mais plural. Há espaço para curtos, médios e longos.
Ano de 2000: Existia uma constante no mundo dos cortes de cabelo, era o simples fato de que não existia constante. Esta década viu grandes avanços serem feitos com ferramentas como extensões de cabelo e alisadores, progressos que permitiram que as mulheres se tornassem mais ousadas em suas escolhas e mudarem de estilo com mais frequência. Muitos estilos clássicos da história foram recriados no começo do século 21.
Ano de 2016: Os cortes e penteados modernos, ousados que misturam tendências e recriam looks muito autênticos e com personalidade foram reunidos em 2016.
E é assim até hoje com a moda dos cabelos. A melhor moda é a que lhe cai bem. Este é o conceito de moda atual, não adianta acompanhar moda se o rosto da cliente não combina com o tipo de corte que ela quer.